Consciência Negra
Objetivando ser reconhecido e respeitado pela sociedade, o Movimento Negro criou “O dia da Consciência Negra” tendo como símbolo o Zumbi dos Palmares. Mas isso não agrada muitas pessoas, e certas personalidades negras se manifestaram contra esse dia, como é o caso do Morgan Freeman, que mostrou totalmente hostil a esse dia.
O que os negros brasileiros não sabem que nós somos desprezados pelos negros americanos e africanos, pois somos vistos como “gentinha”. Na época saiu no jornal do Movimento Negro, quando o Morgan Freeman esteve no Brasil esfregou a bandeira do Brasil no seu órgão genital na frente do ex presidente Fernando Henrique Cardoso, que não fez nada.
O Movimento Negro ficou indignado e perguntou por que o Morgan Freeman fez isso, pois ele era muito admirado aqui no Brasil. Questionaram por que o Fernando Henrique não fez nada, já que o Morgan Freeman hostilizou a bandeira brasileira? Morgan Freeman é arrogante e hostilizou todos os brasileiros, dando entrevista de qualquer jeito, tratando os brasileiros como inferiores.
O mesmo se aplica aos africanos, pois eles consideram os negros brasileiros como “vagabundo que quer somente samba no pé”, pois já escutei isso de vários negros africanos.
O negro brasileiro gosta de chamar o continente africano de “Mãe África” pensando só por que é negro, irá ser tratado com igualdade. Muitos negros brasileiros que foram à África foram discriminados e tratados como estrangeiros. As pessoas pensam só por que na África todo mundo é negro, que não existe racismo entre eles. Isso é mero engano, pois até mesmo no continente africano existe racismo, existe diferença entre eles.
Os africanos em geral não gostam de negros de outros países, principalmente no continente americano, mas eles gostam somente dos negros americanos, porque pensam que são ricos.
Quando o Morgan Freeman pergunta ao entrevistador “Você vai relegar a minha história por causa de um mês?” uma grande falácia por que a história dos negros é contado sob a ótica do branco e não do negro. No curso de pós graduação da História da África e do Negro do Brasil, a maioria dos professores eram brancos (até mesmo loiro dos olhos azuis) e tinha somente uns 3 professores negros. A Europa conhece mais a história da África do que dos próprios africanos, porque estudar sob a ótica do branco significa “conhecimento cientifico” e do negro é apenas “cultural”, ou seja, é sem valor sob a ótica do negro.
O dia do Holocausto pode, mas dia da Consciência Negra é frescura! |
Quando O Morgan Freeman pergunta “Qual o mês da consciência branca?” mas esquece que a toda história se refere somente aos brancos ignorando todas as outras raças. Quando ele pergunta ao Mike Wallace “Qual é o mês da História Judia?” mas esquece que a Hollywood já realizou dezenas de filmes sobre o Holocausto se vitimizando sobre o nazismo. Em Israel existe o “Dia do Holocausto”, e quer tornar esse evento mudialmente (somente digitar no google "O dia do Holocausto, que aparecerá várias matérias)
O mais engraçado de tudo, que o Movimento Negro fez escândalo, por causa do vídeo realizado pelo jogador Neymar, e os cantores Alexandre Pires e Mr Catra, que foram taxados de racistas, que foi alvo do Ministério Público, e o Morgan Freeman fez esse depoimento, e ninguém falou nada e nem mesmo saiu na mídia.
O Morgan Freeman é o verdadeiro “Negro de alma branca” isso significa quando o negro é traidor da própria raça, que é bajulador dos brancos, para ser igualado a ele. Mas mal sabe ele, que é apenas um “mascote” dos brancos, que nem para isso têm que falar mal da própria raça.
Os negros brasileiros tem que parar bajular os negros americanos e africanos, que são mal vistos por eles, e se assumirem mais como brasileiros. O mal de quase todos os negros é querer ser aceito pelas outras raças, ficam tão preocupados de serem aceitos e acaba nem aceitando a si mesmo. Aceita a si mesmo, não pede reconhecimento dos outros e sejam felizes.
O jornalista Márcio de Andrade é pós graduado em História da África e do Negro do Brasil pela universidade Cândido Mendes
O jornalista Márcio de Andrade é pós graduado em História da África e do Negro do Brasil pela universidade Cândido Mendes