Manter a sua mente ocupada com escândalos, sensacionaismo, ou seja, o denuncismo |
Um dos maiores mitos da imprensa divulga para a sociedade, que existe um jornalismo investigativo, imparcial e sério, que estão preocupados de combater as injustiças sociais. Isso não existe e nunca existirá em nenhuma parte do mudo, pois os jornalistas são “cães de guardas” dos governantes e principalmente das grandes corporações (que sustentam as emissoras através da propaganda), o que existe de verdade é chamando de “denuncismo”, que é totalmente diferente de “jornalismo investigativo”.
Denuncismo é um jornalismo sensacionalista, que não esta preocupado em investigar o acontecimento, mas sim fazer um “circo” na sociedade, com a finalidade de vender jornais, revistas, audiência, etc.
É movido principalmente de escândalos, sentimentalismo e apelação, tudo com finalidade de chocar a sociedade, e principalmente ocupar as mentes das pessoas com assuntos inúteis, esquecendo-se dos problemas do dia a dia, como desemprego, péssimos salários, falta de transporte, etc.
De acordo com ABI, ele não fazia jornalismo investigativo, e sim praticava denuncismo |
Um bom exemplo de um falso jornalismo investigativo é do jornalista Tim Lopes, morto pelo chefe do trafico do morro do Alemão no Rio de Janeiro, em 2001. Antes de ser assassinato Tim realizava matérias onde ficava disfarçado de mendigo, operário de obras, etc tudo com a finalidade de mostrar “a realidade” para a sociedade. Pois isso não é jornalismo investigativo, e sim um sensacionalismo barato para comover a sociedade, pois o grande slogan do jornalismo é “se você ficou comovido com a notícia, então ela é verdadeira” isso é conhecido como “técnica das emoções”.
No mesmo ano, pouco antes do assassinato do Tim Lopes, A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) divulgou no seu jornal falando que não existe jornalismo investigativo, e sim o denuncismo, que os jornalistas que se disfarçam de mendigos, operários, etc (o mesmo que o Tim fazia) não era um profissional sério, que isso é chamado de “jardim de infância” do jornalismo.
O jornalista não é policia, detetive, espião e do serviço de inteligência do governo, a função dele é apenas informar a sociedade (só na teoria, na prática não funciona assim) de uma forma imparcial, coisa que não existe também, porque o jornalista não manda em nada, e sim o seu editor.
Caso Watergate é puro propaganda do "jornalismo investigativo" |
O caso mais comum ensinado no curso de jornalismo “investigativo” é o caso “Watergate”, que derrubou políticos poderosos dos EUA. Isso é pura propaganda do curso de jornalismo, querendo dizer que existe um jornalismo sério, que combate as injustiças sociais.
Tanto nos Estados Unidos, no Brasil ou qualquer parte do mundo, quando existe um escândalo de um politico, que a mídia divulga, não foi por causa do “jornalismo investigativo” mas sim esse politico sacaneou, trapaceou, enganou, traiu, deu calote em alguém poderoso, que por raiva resolveu se vingar desse político. Ou seja, o escândalo é feito como forma de vingança, por vários motivos, e nunca por causa de um jornalismo investigativo.
Quem pensa que a mídia realiza trabalho investigativo, estão totalmente equivocados, porque ela sobrevive somente de escândalos, de desgraças e sofrimento alheios, que no final cairá tudo no esquecimento.
Trabalho sobre o feminismo
http://www.marcioconsciencia.blogspot.com.br/
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