terça-feira, 17 de junho de 2014

Respondendo ao confrade.

Budha ensinando os seus discupulos: "Qual a coisa mais importante, ter a pessoa
amada ou ficar independente emocionalmente das mulheres?".

De repente me deparei com o link no meu blog, e cliquei para ver o que era, quando fui ver, era uma critica sobre o meu texto sobre a matéria que escrevi chamado “Existe amor sem apego?”. Achei muito interessante o que meu texto provocou nas mentes dos leitores, uma reação de revolta, mostrando como muitos ainda estão na matrix e não quer se libertar disso.

O texto “O búfalo desapegado ou do desamor?” “contraria” a minha tese, que o amor não existe, que sou um cara autoritário querendo impor o meu ponto de vista. Desde quando expressar a sua opinião e experiência é querer impor, pois todas as minhas escritas nunca me coloco como fodão, mas sim informo o leitor, se ele não aceitar, ai é outra coisa. Apelação é tão grande, que eles conseguem achar “dentes na boca de pato”, ou seja, o sujeito esta na merda, mas mesmo assim não dá o braço a torcer. No Facebook li uma asneira, que todos os homens desapegados são cornos, porque não liga para mulher, porra é justamente ao contrário, homens apegados e ciumentos que estão mais sujeitos de serem traídos.

O “confrade” Augusto não passa de um papagaio inconsciente, pega textos soltos de autores para encaixar naquilo que acredita, mas às vezes foi escrito no outro contexto. Vejo muito disso na literatura, leitores muitas das vezes são meros repetidores, leiam e repetem para os outros, mas não possuem opinião própria. A formação dele não foi baseado pelas suas vivências e sim pela vivência do outro, vive no eterno circulo vicioso, sempre nos mesmo acertos e erros e não evolui nada na vida.

Aos que me criticam porque falo que o amor não existe, somente uma pergunta para vocês: “Não aprenderam nada com a experiência de vocês, quantas vezes vão precisar para se fuder para aprender? Quantas mortes, suicídios e tragédias (ainda mais depressão, angustia e ansiedade) serão necessários para ter a consciência que o amor não existe?” fica esse questionamento.

Uma vez conheci um cara que defende o amor e o casamento, dá até palestra sobre isso, mas ele estava no sexto casamento, então pensei “Caralho esse é insistente!”, ele não foi o único que conheci, mas vários. O homem atual não percebe que existe toda uma doutrinação para ser submisso a uma mulher, tudo gira em volta delas, somos totalmente bombardeados de imagens de mulheres exuberantes pelos meios de comunicações, a moda são voltados exclusivamente para elas, se tornarem cada vez mais bonitas, que os homens sempre fica dependentes delas.


O livro Védico Srimad Bhagavatam ensina como desapegar
das mulheres, ensina que não existe felicidade nas coisas matériais.
Como Augusto falou, que falo “Vale tudo para negar o amor!” não estou apelando para negá-lo, mas sim o real efeito nas vidas das pessoas, por acreditar nele. Outra pergunta para o leitor: “Vê se o seu modo de pensar e de agir se a realidade do dia a dia, esta realmente mostrando isso. Sem desculpas e justificativas!”.

Todos os meus leitores sabem que fui educado sob educação budista, e iria ordenar monge em Sri Lanka, mas depois desisti, mas isso é uma outra história. Quem acompanha o meu blog sabe o meu histórico sobre meus relacionamentos e como sofri com isso. Uma vez no meu auge da depressão e sofrimento, o meu grande amigo monge Vipassi (ele foi um pai para mim, sinto muitas saudades dele) disse: “Márcio, vou te contar uma história do Budha. Uma vez estava o iluminado com o seu discípulo, de repente aparece uma mulher bonita, que chamou muita atenção do discipulo e ele foi correr atrás dela, deixando o Budha de lado. Quando o discipulo correu atrás da mulher, ele olhou para trás e fui que o iluminado estava indignado, então resolve voltar. Quando ele voltou o Budha disse: Para você qual é a coisa mais importante na vida, ter a pessoa amada ou ficar independente emocionalmente de uma mulher? Mesmo que tenha a pessoa amada, as coisas são passageiras e quando acabar irá sofrer!”. Então o monge faz a mesma pergunta para mim: “Márcio você quer aprender superar as paixões ou ficar dependente emocionalmente das mulheres?”. Isso para mim foi uma porrada, claro que escolhi a segunda opção, baseado nessa história, por isso, quando sempre termino o texto, escrevo “Sejam felizes e superam as paixões!”.

O que liga mesmo o homem e a mulher é apenas a reprodução, fora isso não iria existir nenhum vinculo entre os dois, alguns biólogos afirmam que as fêmeas não amam os machos, que vão até ele apenas para se reproduzir, pois as fêmeas  só sentem “amor” pela sua cria e não pelo seu macho. Por isso que afirmo que não existe amor nas coisas materiais, somente nas coisas espirituais. Tudo que é material esta sujeito pela ação do tempo, mas o espiritual não sofre a ação do tempo, por isso que se diz, quem procura felicidade na matéria só terá decepção e frustração. O homem deve procurar e entender Deus e não ficar mendigando amor de uma mulher, que é uma coisa passageira.

Você pode se relacionar, mas nunca deve acreditar que ela é sua, que uma hora irá terminar e quando isso acontecer, não sofrer. O “amigo” Augusto me critica, dizendo que eu evito sofrimento, acho que ele deve ser masoquista, que gosta de sofrer. Apelou me chamando de psicopata, aposto que ele em sabe o que é isto, vomita fezes de urubu, psicopatas são pessoas violentas capaz de matar ou maltratar uma pessoa sem sentir remorso, depois fala na cara de pau, que não esta me chamando de psicopata.  Ele esta usando a técnica de persuação das mulheres.

Sou homem de caráter, o que não sou otário, de ser submisso e escravo de buceta, acreditar que a mulher é tudo na minha vida. Realmente é verdade, desde que adotei o desapego, nunca mais me faltou mulher, mas isso não significa que sou cafajeste. Ao contrário trato muito bem, saio, viajo, etc e existe sempre respeito no relacionamento. Nunca tive problemas de ciúmes nem da minha parte e nem delas (nem sei o que é isto), existe muito dialogo e falo sempre o meu pensamento.

Mas uma coisa que o nosso “amigo” Augusto acertou em cheio: “Veja bem, vamos namorar, mas já adianto, eu sou desapegado. Não sei quanto tempo vai durar nosso relacionamento, o que eu sei é que eu não vou me apegar de modo que quando terminamos, eu não irei sofrer. Sugiro que você tenha a mesma postura. Sendo assim, bora ir para motel?”. Caralho, o cara é foda, parece telepata, pior que falo isso mesmo para as mulheres, mas mesmo assim elas ficam comigo, porque muitas delas têm a mesma opinião, mas não tem a coragem de falar.

Enfim estendi muito o texto, só debati o meu critico dando a minha opinião sobre o assunto, mas gostei muito da polêmica, porque quebrar um paradigma é muito difícil. Uma vez escutei uma expressão muito interessante sobre o paradigma, que é “são coisas limitadas que as pessoas querem resolver os seus problemas dentro das suas limitações. Não é capaz de mudar de conceito e vive sempre no circulo vicioso e pior de tudo, quer que todos seguem os mesmos caminhos do que a deles!”.

Sem mais, deixo essa reflexão!

Seja felizes e superam as paixões.

Márcio de Andrade