segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Casamento inter-racial.

A mente do mestiço é muito fácil de dominar!

É um assunto polêmico, falar questões raciais no Brasil é um tabu, porque somos um povo complexado, ainda mais misturado com negro. Somos escravizados porque carregamos o estigma de um povo mestiço, por causa disso, sofremos vários bloqueios mentais, impedindo assim vários desenvolvimentos nas nossas vidas. O que está por trás do casamento inter-racial? Porque faz propaganda massiva, dizendo que os negros são bem dotados e mais quentes? Porque existe um marketing tão grande para ter casamento inter-racial?

O combate ao racismo não foi no sentido de combater o preconceito contra os negros, mas sim foi uma estratégia para haver casamentos inter-raciais. Antigamente perguntava para a pessoa “Você é racista? Você se casaria com um negro?”, a pessoa respondia que “não”, então era rotulado de racista. Então várias mulheres começaram a se relacionar com negros para não ser chamada de racista.

Sou formado em História da África e do Negro do Brasil, pela Universidade Cândido Mendes, no inicio da colonização, os portugueses casavam com as mulheres negras, porque não havia mulher branca, eles não tinham escolhas. Casavam e tinham filhos com as escravas, gerando assim vários mestiços.

Desde a época dos portugueses, o maior sonho do homem negro, sempre foi em se casar com a mulher branca. Chefes de quilombos promoviam sequestros de mulheres brancas para poder se casar com ela. Homem negro gostar de mulher branca é muito antigo.

Então o homem branco sempre se envolveu com mulheres negras, acabou se tornando uma coisa cultural, mas não era normal mulher branca se envolver com homem negro. O sambista Martinho da Vila Isabel, combateu o racismo não no sentido de ajudar os negros, mas sim quando a sociedade visse uma mulher branca casada com um negro, não ser recriminada por causa disso. Tanto que ele criou a música “Café com leite”, em homenagem a miscigenação.

O propósito do casamento inter-racial é formar uma sociedade de mestiços, ficando muito mais fácil de dominar, porque a pessoa irá sofrer grandes complexos, não aceitando a si mesmo. Muitas pessoas não aceita a si mesmo, porque são descendentes de negros, criando assim vários conflitos internos. O nome dessa estratégia se chama dominar através do complexo.

Também é uma tapa na cara das pessoas que são racistas, porque já vi casos de homens, que terminaram o relacionamento, quando descobriu que o ex-namorado, da namorada dele era negro, ficando com nojo dela. Ainda mais desperta o ódio do branco, quando descobre que foi trocado por um negro (as mulheres brancas ficam com raiva também, quando é trocada por uma negra). Avós que não aceitam o seu neto mestiço! A família sacaneam o cara por ser único mulato ou negro da família.

Quando o rapaz é único mulato ou negro da família, ele sente um complexo de inferioridade muito grande, às vezes sofre até mesmo discriminação pelos próprios parentes. Já vi muito casos o mestiço pegar até mesmo ódio mortal dos pais, falando que colocou um mestiço no mundo para sofrer.

Muitos são complexados, por causa do seu biótipo, sofre por ter cabelo duro, beiços grandes, nariz largo, e fica com a mente fixado nisso, impedindo assim o seu desenvolvimento. Pois essa é a técnica do casamento inter-racial, é para provocar complexos de inferioridade coletivos, ficando assim mais fácil de dominar.

O racismo não existe! O que existe é o dinheiro! O racismo existe é para manter você preso na pobreza, colocando complexos para não deixa-lo desenvolver! Racismo está relacionado com economia, criar conceitos para impedir o seu desenvolvimento.

Em vez de se preocupar em se desenvolver, a sua mente ficará fixo no cabelo, nariz, boca, cor de pele, e assim por diante. Isso cria uma paranoia coletiva, prejudicando o seu desenvolvimento. A sociedade tem vergonha de falar que é descendente de negro, porque na história o negro aparece como escravo, aquele que levava porrada para trabalhar.

Lembro na época da escola, os professores jogavam na nossa cara, que nós éramos uma nação “cor de barro”, pois a palavra barro na gíria significa merda, ou seja, os professores falavam que nós tínhamos uma cor de merda. A professora pegou um menino branco e loiro e dizia: “Esta vendo esse rapazinho, é um falso branco e louro, porque é descendente de negros!”, a filha da puta falava isso para colocar complexo no menino.

Uma vez realizaram um teste, aplicaram a mesma prova para um grupo de adolescentes pardos e negros, e outro grupo de adolescentes brancos. Os dois grupos ficaram na média. Mas quando colocaram o primeiro grupo para fazer a prova junto com os brancos, os pardos e negros foram péssimos no desempenho. Eles se sentiram inferiores aos brancos, sendo reprovados na prova.  Isso mostra que é psicológico, pois os pardos e negros sentem inferior aos brancos.

A mente humana é uma só! Não existe mente do europeu, asiático, africano, indígena, e assim por diante, ela é uma só! O que existe é uma doutrinação mental, que condiciona o mestiço acreditar que a sua inteligência é inferior. Realmente é inferior porque a sua mente está fixa somente nos seus traços, nos seus cabelos, nariz, boca, tonalidade da pele, rompe com isso, que a sua inteligência irá disparar.

A técnica consiste em não se identificar com o seu corpo, não fique com a mente fixa nos seus sentidos e partes do seu corpo, rompendo com isso, irá desenvolver grandes habilidades intelectuais. Complexo causa bloqueios mentais, rompe com isso, que a sua inteligência vai aumentar! Não coloque culpa nos seus pais, porque geraram um mestiço, começa a se enxergar como alma e não como matéria. O verdadeiro conhecimento vem da alma, pois os complexos impedem de entrar em contato com ela.

Havendo uma geração de mestiços e não trabalhar esse complexo, pode destruir facilmente a economia do país, porque se julgarão incapazes de realizar uma tarefa, se sentindo inferiorizado em frente do homem europeu e americano, que não se miscigenaram. Essa é a proposta do casamento inter-racial, dominar através dos complexos!

Sejam Felizes e Superam Todas as Paixões!

Márcio de Andrade